quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Não quero favela em Aparecida

Amigos, o título é para impactar mesmo, pois foi assim que me senti ao ler uma matéria no jornal "Notíci@as" da cidade de Guaratinguetá.
A matéria em questão está na primeira página em uma nota verde, publicado no dia 18 de fevereiro de 2011. O texto fala sobre sete famílias que terão que deixar a beira do Rio Paraíba, pois ali invadiram uma área particular que somente a Prefeitura pode utilizar. Estão completamente certos pois não se deve invadir terreno dos outros e construir nem que seja um barraco de restos de lixo. Mas o problema não é este, e sim a questão política, pois estas pessoas estão lá há mais de 20 anos e nunca foram molestadas, mas agora a nova administração está querendo fazer alguma coisa. Eu sinceramente acho que o dinheiro que foi gasto para fazer uma pracinha linda e cheia de lago, com o intuito de homenagear os japoneses, que segundo a placa de prestação de contas foram R$ 147 mil e alguns centavos e que foi no próprio Jardim Paraíba, poderia ser gasto em fazer casas para as sete famílias e todos iriam ficar satisfeitos. A Prefeitura por que terá sua área de volta, o Prefeito por que será eleito na próxima eleição, o povo porque viu seu imposto ser gasto em ajudar as pessoas, e tem várias vantagens nesta ação.
Não sei, posso estar sendo muito simplista, mas não gostava de política, mas depois desta matéria eu passei a gostar, pois somente com a política podemos lutar por nossos direitos e também das pessoas que estão lutando para sobreviver em uma cidade que tem a fama de levar os seus mendigos e deixar em outras cidades, conforme matéria publicada no site http://www.editora-opcao.com.br/ada351.htm

(By Clark)



Com a permissão de Antonio de Andrade, jornalista e escritor, cito sua resposta sobre o caso das sete famílias.
"O problema dos que constroem em terrenos invadidos é a omissão das administrações públicas deixando pessoas invadirem, sem haver fiscalização e ações eficazes para coibir essas invasões. Quem deveria ser responsabilizado são os responsáveis pelas administrações, que não assumem seu real papel como administradores das cidades, nada fazem contra as invasões de terrenos públicos ou em áreas de risco." (Antonio de Andrade)

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